quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Imperdível - curso com Ronaldo Helal na Casa do Saber - RJ

por João Henrique Areias

Uma mensagem a todos os membros de Gestão e Marketing Esportivo

Casa do Saber | Rio - Parceria: SESC-Rio

O país do futebol, além dos gols
Mídia, idolatria, política e identidade nacional

Ronaldo Helal


O curso pretende discutir as narrativas da imprensa na construção das
figuras públicas de ídolos do futebol e na construção da identidade
nacional por meio desse esporte. As construções midiáticas se processam
em uma relação dialética com os objetos mitificados, sejam eles os
atletas ou as narrativas que buscam relacionar estilos de jogo com a
cultura. O curso propõe uma maior compreensão sobre a dinâmica que move a
cultura brasileira por meio de uma reflexão sobre algumas simbologias
do futebol brasileiro. saiba mais

Início 02 de setembro • Quintas-feiras, às 19h30 • 4 aulas

R$ 160 + 1 parcela de R$ 200

02 DE SETEMBRO 1. FUTEBOL E IDENTIDADE NACIONAL NO BRASIL

Como o jornalismo esportivo contribuiu para a “construção” da identidade
nacional por meio do futebol. O debate em torno do livro "O negro no
futebol brasileiro", de Mário Filho, e sua importância na formação da
simbologia do futebol brasileiro. O declínio da “Pátria de Chuteiras”: o
esmaecimento do discurso em torno do “nacional” nas recentes conquistas
e fracassos em Copas do Mundo. O que esperar da Copa de 2014 no Brasil
em termos de discursos sobre o “nacional”?

09 DE SETEMBRO 2. O HERÓI E SUAS PROVAÇÕES: CASO RONALDO "FENÔMENO"

A narrativa em torno da trajetória de Ronaldo rumo ao posto de herói
começa, paradoxalmente, na França, em 1998, quando o atleta teria
sucumbido, na final, às intensas expectativas nele depositadas. Naquele
momento, os fãs “descobriram” que o mito era um “homem como outro
qualquer”, “dormia abraçado ao pai nos momentos difíceis”, e ainda, de
forma emblemática, tratava-se de “um menino”. Na “queda” do ídolo,
presenciamos sua “humanização”. Ao invés do “fenômeno”, “descobrimos”
Ronaldo, o homem, e abrimos o caminho para a trajetória heroica do
atleta.

16 DE SETEMBRO 3. ZICO E ROMÁRIO: A CULTURA BRASILEIRA E SEUS ANTAGONISMOS

A biografia de Zico: o sucesso através do esforço e do trabalho. A
biografia de Romário: o sucesso por meio da “irreverência” e da
“malandragem”. As narrativas das trajetórias dos dois atletas falam de
modelos antagônicos de heróis cultuados em nossa cultura e nos mostram
que as construções de suas biografias fazem parte de uma relação
dialética entre as ações dos “objetos mitificados” – Zico e Romário – e o
contexto social.

23 DE SETEMBRO 4. BRASIL E ARGENTINA: DO "AMAR ODIAR" E DO "ODIAR AMAR"

A semelhança da “construção” simbólica do futebol no Brasil e na
Argentina. O que fazem argentinos e brasileiros quando “olham” para o
futebol do “vizinho”? Identificam-se ou reforçam uma outra identidade
“mais brasileira” ou “mais argentina”? Os argentinos “odeiam amar” os
brasileiros enquanto os brasileiros “amam odiar” os argentinos. A
“construção” e o acirramento da rivalidade no futebol. Os estereótipos
de ambos os lados.


Ronaldo Helal

Professor do Departamento de Teoria da Comunicação da Faculdade de
Comunicação Social da Uerj e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação
Social da mesma instituição. Pós-doutor em Ciências Sociais pela
Universidade de Buenos Aires, doutor em Sociologia pela Universidade de
Nova York e pesquisador do CNPq. Coautor de "A invenção do país do
futebol: mídia, raça e idolatria", autor de "Passes e impasses: futebol e
cultura de massa no Brasil" e "O que é sociologia do esporte".


Av. Epitácio Pessoa 1.164 Lagoa Rio de Janeiro RJ Cep 22410-090
T 21 2227 2237 (222SABER) inforio@casadosaber.com.br
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